| Data: 25/10/2016
 Segundo funcionários do Hospital Universitário Getúlio Vargas, os atrasos chegam a quatro meses. Local presta serviços de assistência à saúde e desenvolve atividades de ensino e pesquisa
 
 Funcionários do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), hospital-escola da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), afirmam que estão com salários atrasados. Assim como em várias unidades de saúde da capital, técnicos de enfermagem e enfermeiros afirmam que os atrasos chegam a quatro meses.
 
 Pelo menos 50 técnicos de enfermagem e enfermeiros trabalham no hospital universitário. O local é um hospital-escola que presta serviços de assistência à saúde e desenvolve atividades de Ensino e Pesquisa no âmbito multiprofissional.
 
 De acordo com a enfermeira Juliane Higa, os problemas têm afetado dezenas de enfermeiros e técnicos de enfermagem do hospital. A maioria dos trabalhadores, segundo ela, faz parte da cooperativa Total Saúde, investigada na operação “Maus Caminhos”, da Polícia Federal.
 
 “Estou vendo que o pessoal da Salvare vai ser pago, mas ninguém fala do HUGV. Todas as nossas contas estão atrasadas. Para comer, temos que comprar comida com o cartão de crédito e pagar com dinheiro emprestado. Quem vai pagar os juros?”, disse ela.
 
 Confira abaixo nota da Ufam sobre o caso:
 
 A Universidade Federal do Amazonas informa que os profissionais citados não são funcionários do Hospital Universitário Getúlio Vargas, mas da empresa Total Saúde, a qual foi contratada pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam) para prestar serviço no HUGV.
 
 Informamos ainda que a Susam realizou, nesta semana, o recadastro desses os profissionais. A Secretaria se comprometeu a efetuar o pagamento deles até o final da próxima semana. No HUGV, tanto enfermeiros quanto técnicos em enfermagem estão trabalhando normalmente.
 
 Fonte: A Critica
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