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  02/06/2025


ADUA reforça luta da classe trabalhadora em Manaus



 

 

 

Sue Anne Cursino

 

A ADUA, seção sindical combativa e classista, uniu-se a movimentos sociais, coletivos políticos, entidades sindicais, populares e de juventude que compõem o Fórum Unidade de Luta no Amazonas para fortalecer a resistência e a mobilização coletiva por justiça social e dignidade no 1º de Maio, Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora.

 

Com os motes “Por ontem, por hoje e pelo amanhã: Bolsonaro e generais golpistas na cadeia” e “Existe vida após o trabalho! Fim da escala 6x1!”, a manifestação foi realizada na manhã do 1º de maio, na esquina das avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus.

 

Participantes do ato, integrantes do Movimento de Luta dos Trabalhadores Independentes (MLTI) caminharam da Praça do Congresso até a Avenida Sete de Setembro, reivindicando moradia digna e denunciando a violência policial, exemplificada pelo caso de Luiz Omar, jovem de 15 anos assassinado, cujo corpo ficou desaparecido por meses até ser encontrado. “O povo tem que protestar. Não podemos nos acostumar a ficar calados. Hoje não é dia de festa, hoje é dia de luta”, enfatizou Júlio César Ferraz, do MLTI.

 

Nos discursos, as falas abordaram pautas como o direito à moradia, o combate à violência, a revogação das contrarreformas trabalhista e da previdência, a implementação dos acordos de greve e a luta por melhores condições de trabalho e de vida.

 

 

A presidente da ADUA, professora Ana Lúcia Gomes, destacou a necessidade de enfrentar o assédio nas universidades e a luta pelo fim da escala 6x1. “Este é um dia que deve ser lembrado e reverberado, para que a população reconheça nossa importância. Vivemos em um país capitalista em que a classe trabalhadora é explorada para enriquecer os que defendem os interesses do capital. Quando lutamos pelo fim da escala 6x1, estamos denunciando essa exploração. Com as reformas recentes, trabalhadores do serviço público podem ser forçados a trabalhar até os 75 anos. Imagine dar aula até essa idade? É toda uma vida. Se não nos conscientizarmos da exploração que sofremos, nada mudará. Hoje parecemos poucos, mas cada pessoa aqui levará essa mensagem para os locais de trabalho, para os colegas e para a mídia. Estamos atentos e não aceitaremos passivamente essa realidade”, declarou a docente.

 

Ana Lúcia também reforçou o posicionamento contra a anistia aos(às) golpistas do 8 de janeiro de 2023. “Ainda vivemos em um país democrático porque resistimos. É preciso seguir em resistência, denunciar os golpistas e impedir que o projeto da anistia avance”.

 

Para a ADUA, o 1º de maio é um dia para reafirmar que a saída da exploração passa pela organização e pela consciência da classe trabalhadora. Em nota pública, a Seção Sindical afirmou que o Dia de Luta da Classe Trabalhadora deve reafirmar os direitos fundamentais e a ontologia social de cada trabalhadora e trabalhador. “O dominante discurso ideológico da burguesia parasitária prefere falar em dia do trabalho, separado da classe trabalhadora, a única classe que produz riqueza. Como falar em dia do trabalho abstraído de mãos e mentes que trabalham? Como celebrar, como quer a autocracia burguesa, o dia do trabalho abstraído das condições históricas da alienação e da exploração que subtraem vida à classe trabalhadora?”.

 

Internacionalismo proletário

 

O 1º de Maio é um dia mundial de luta da classe trabalhadora, estabelecido em 1891 durante o Congresso da II Internacional Socialista, em Paris. A data homenageia a greve geral de 1886, em Chicago (EUA), onde trabalhadores e trabalhadoras exigiram a redução da jornada de 13 para oito horas diárias.

 

A luta histórica garantiu conquistas importantes, mas muitos direitos seguem ameaçados pelos constantes ataques de governos.

 

Em todo o país, o ANDES-Sindicato Nacional marcou presença nas manifestações com a participação de docentes das instituições federais, estaduais, municipais e distritais mobilizados(as) por melhores condições de trabalho, reajuste salarial e em defesa da educação pública, gratuita, de qualidade, socialmente referenciada na classe trabalhadora, antirracista e antifascista.

 



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