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  13/06/2025


Palestra e lançamento de livro destacam extermínio de palestino cometido por Israel



 

 

Dos(as) 60 mil palestinos assassinados(as) desde o início do conflito na Faixa de Gaza iniciado no dia 07 de outubro de 2023, 20 mil são crianças e 12,7 mil são mulheres. Para o historiador, especialista em relações internacionais e vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), Sayid Marcos Tenório, esses principais alvos não são aleatórios, mas faz partem de um processo de limpeza étnica. Com apoio do ANDES-SN e da ADUA, o pesquisador esteve na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em Manaus, para participar da palestra “Nakba – 77 anos” e o lançamento do livro “Do Mito da Terra Prometida à Terra da Resistência”.

 

“Israel quer exterminar, erradicar o povo para que acabe a Palestina (...) Israel é um criminoso, uma potência ocupante e genocida, e a história mostra que o povo que resiste será consagrado para a vitória, porque está do lado certo da história”, afirmou durante o evento. O historiador destacou ainda o registro de 11 mil desparecidos e 126 mil feridos, além da perda de 800 mártires da educação, 225 jornalistas e 1.400 profissionais da saúde desde o início do confronto na região da Faixa de Gaza.

 

“[Isso é] para demonstrar o horror, a tragédia, o crime contra a humanidade que Israel está praticando contra a Palestina. Esses números se referem a uma população de 2,5 milhões de pessoas (...) agora as pessoas estão morrendo de fome. Israel está usando a fome como arma de guerra. A apresentação desses números é uma forma de vocês terem noção do que representa esse processo de limpeza étnica e de tentativa de exterminação de um povo”, disse, destacando que o objetivo central de Israel é “roubar as terras e apagar a história de um povo milenar”, utilizando a ideologia racista do sionismo.

 

Representante da ADUA no evento, o professor José Alcimar de Oliveira citou, no início da sua fala, uma afirmação da historiadora, filósofa e marxista Agnes Heller: “a história é a substância da sociedade”. O docente destacou que a sociedade vive tempos regressivos, de obscuridade, de negação da história; de destruição da memória, de afronta à cultura e à educação; de criminalização de movimentos sociais, dos sindicatos, de todas as formas de resistência ao arbítrio e de modo muito especial ao que ocorre com o povo palestino na Faixa de Gaza, transformada no maior campo de concentração a céu aberto do mundo.

 

“É preciso combater a mentira, a mídia envenena o povo todos os dias, dizendo que se trata de uma guerra de Israel contra o Hamas. Não é uma guerra de Israel contra o Hamas, contra a Palestina. É um movimento deliberado de extermínio de um povo. Gostaria de resgatar uma afirmação do jornalista José Arbex de que, do ponto de vista moral, quem venceu e quem está vencendo esse conflito é o povo palestino”, afirmou o professor José Alcimar.

 

 

 

Ações de solidariedade

 

Sayid Marcos Tenório elogiou a organização do evento e destacou que ações como essa palestra e lançamento do livro reforçam a luta de solidariedade ao povo palestino. “Essa solidariedade que está dando forças para que a população palestina, além da sua resiliência e coragem, continue de pé no território que lhe pertence. No mundo inteiro milhões de pessoas estão indo às ruas, nos Estados Unidos as maiores mobilizações são de judeus, carregando faixas e dizendo ‘não pratiquem genocídio em nome’, porque Israel utiliza o judaísmo como cortina de fumaça para oprimir o povo palestino, e usa antissemitismo para apontar o dedo sujo de sangue para quem defende o povo palestino, Israel é um país imperialista assassino, o povo palestino vencerá, Palestina livre!”, disse no encerramento da palestra.

 

O representante da ADUA também falou sobre a importância de eventos como esse e do apoio de todas e todos na defesa da Palestina. “Nós temos que multiplicar momentos e movimentos como esse e ampliar o campo da verdade, porque a grande mídia trabalha no campo da mentira, cada um de nós, no espaço onde poder agir, transformá-lo num espaço de esclarecimento, há muita mentira sendo trabalhada, globalizada contra o povo palestino”, afirmou durante o evento.

 

O encontro, organizado pela Aliança pela Libertação da Palestina Manaus (ALP-Manaus), ocorreu na tarde do dia 06 de junho, no auditório Alalaú da Faculdade de Educação (Faced). Além do ANDES-SN e da ADUA, contou com o apoio do Jornal A Nova Democracia e da Sociedade Árabe-Palestina.

 

Fonte: ADUA

 

Foto: Sue Anne Cursino/ADUA



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