
O ANDES-SN participou, na manhã de terça-feira (17), de audiência pública na Câmara dos Deputados convocada pelo Grupo de Trabalho (GT) sobre Reforma Administrativa do Estado brasileiro. Embora o objetivo fosse ouvir representantes de entidades que defendem os interesses de servidores(as) públicos(as), foram garantidos apenas três minutos de fala para cada entidade. O ANDESN criticou a metodologia do GT diante do impacto da medida e a ausência de um amplo debate público.
O Sindicato destacou que esse limite de tempo de fala limita a possibilidade de participação efetiva dos(as) afetados pela reforma: trabalhadores(as) do serviço público e a população usuária. O presidente do ANDES-SN, Gustavo Seferian, ressaltou que diversas legislações demoram anos para serem aprovadas, enquanto eram debatidas, como o Código Civil. Já outras, como a Contrarreforma Trabalhista do governo de Michel Temer (MDB), aprovada “a toque de caixa” em 2017, teve efeitos atrozes para a classe trabalhadora.
Seferian criticou também a natureza da reforma e suas intenções e reforçou ser fundamental a garantia do compromisso público de que direitos essenciais, como o direito de greve, a estabilidade, a recomposição remuneratória não serão atacados, sob o argumento de “cortar privilégios e megassalários”.
Além do Sindicato Nacional, participaram também dirigentes de sindicatos e federações de diversas áreas do funcionalismo, como Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Receita Federal, Tribunais de Contas, Saúde e Segurança Pública. Durante e após a audiência, representantes das entidades que integram o Fórum das Entidades Nacionais Servidores Públicos Federais realizaram um ato contra a Contrarreforma Administrativa na entrada do Anexo 2 da Câmara.
Assista a participação do ANDES-SN na audiência pública aqui
Foto: Eline Luz/ANDES-SN
Fonte: com informações do ANDES-SN
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