| Data: 08/02/2017
 
  Cerca de 3 mil policiais civis fizeram uma manifestação na tarde desta quarta-feira, 8, na Esplanada dos Ministérios contra a inclusão dos profissionais de segurança pública nos novos critérios da aposentadoria. 
 Por volta das 17h30, os manifestantes invadiram o prédio da Câmara dos Deputados e a segurança reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Um deles sacou uma arma ao ser impedido de entrar no local, segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Eles conseguiram entrar no prédio da Câmara, pelo túnel que dá acesso ao Salão Verde, que foi tomado por fumaça.
 
 Após o lançamento das bombas, os policiais lançaram garrafas na porta. Alguns usavam máscaras. Todos no local começaram a tossir e lacrimejar por conta do gás. Funcionários da Câmara foram atingidos também por spray de pimenta e muitos coçavam os olhos. A Polícia Legislativa bloqueou a entrada das portarias de acesso da Câmara e os portões foram fechados com grades por razões de segurança. O Salão Verde também foi esvaziado.
 
 Antes da invasão, os participantes do ato caminharam com cruzes de madeira pela Esplanada e se aglomeraram em frente à rampa do Palácio. O trânsito de veículos foi bloqueado no local.
 O protesto faz parte do "Dia Nacional em Defesa da Aposentadoria dos Profissionais de Segurança Pública". Os policiais protestam contra a PEC 287/16, que retira da Constituição o artigo que reconhece a atividade de risco dos profissionais de segurança pública nos critérios de concessão da aposentadoria.
 
 O movimento é organizado pela União dos Policiais do Brasil (UPB), formada por entidades de classe dos profissionais de segurança pública de todo o Brasil, incluindo policiais civis, federais e legislativos.
 
 Fonte: Estadão
 
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