
Neste 15 de outubro de 2025, a ADUA saúda todas as professoras e os professores, que além de se dedicarem à educação na sala de aula, nos ensinam todos os dias ao lutar nas ruas por uma sociedade mais justa, livre e igualitária.
Leia a Nota Classista da ADUA pelo Dia da Trabalhadora e do Trabalhador da Educação:
A nossa observação é que, a despeito da retórica, o Estado não quer, nem nunca quis, resolver o problema educacional brasileiro (Durmeval Trigueiro)
Neste 15 de outubro de 2025 a Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA) – Seção Sindical do ANDES-SN vem mais uma vez a público manifestar sua solidariedade classista e seu compromisso histórico com as trabalhadoras e os trabalhadores da educação. Antes de tudo, se aqui nos manifestamos, é porque nos reconhecemos como classe trabalhadora, mais ainda num Estado, cuja estrutura burguesa, de exploração da única classe que produz riqueza, alarga cada vez mais a apartação entre o direito e a justiça. Afinal, a quem serve o direito no Estado burguês?
A essa quadra histórica perversa de aprofundamento das agressões às trabalhadoras e aos trabalhadores da educação soma-se a proposta de Reforma Administrativa em tramitação no parlamento brasileiro que, se aprovada como defende a burguesia por meio do parlamento antipovo, resultará na mais intensa, abrangente e estrutural destruição do Serviço Público. Nossa palavra de ordem, da categoria docente em particular, das servidoras e dos servidores do setor público em geral, e de toda a classe trabalhadora, é esta: SE VOTAR, NÃO VOLTA!
O trabalho docente nessa república antipovo é hoje atividade de risco. As ameaças contra a nossa categoria se multiplicam: vão da agressão física e ideológica à negação de direitos a condições dignas de trabalho, da falta de sanidade social e ambiental à destruição da carreira, do achatamento salarial ao adoecimento físico e mental, a compor um verdadeiro breviário da decomposição.
Diante desse quadro regressivo, de agressão e retirada de direitos, nada esperem de nós senão luta, e no atacado, desde os becos e ruas até as praças, espaço em que serão desfeitas as trapaças dos inimigos de classe. Façamos também aqui memória das companheiras e dos companheiros que tombaram na luta. Nós que aqui ficamos seguiremos na luta, porque, como escreve Bertolt Brecht, se aquelas ou aqueles que foram abatidas ou abatidos, ou precocemente retiradas e retirados da vida, não lutaram sozinhas ou sozinhos, os inimigos de classe não podem cantar vitória.
Sigamos firmes na luta coletiva, porque somente a luta muda a vida. E somente a grande luta muda os rumos da história que nos cabe construir.
Diretoria da ADUA – Seção Sindical do ANDES-SN
Biênio 2024-2026
15 de outubro de 2025
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