
Docentes do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA/UFAM) sindicalizados(as) à ADUA se reuniram nesta quarta (29) para discutir a Reforma Administrativa (PEC nº 38/2025) e planejar ações de mobilização contra a proposta que ameaça os serviços públicos. A atividade somou forças à Marcha Nacional Unificada dos Serviços Públicos, realizada em Brasília, e às mobilizações em todo o país.
Durante o encontro, foi lida a Moção de Repúdio aprovada pelo Conselho Universitário (Consuni) da Ufam, que reitera os principais pontos de crítica à Reforma Administrativa, como o fim da estabilidade e as mudanças nas progressões de carreira. Também foram debatidas as condições de trabalho no Instituto e as necessidades locais, como a expansão dos cursos de graduação e de pós-graduação, em especial a criação de novos mestrados, considerando que, em 2026, o IEAA completará 20 anos.
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Durante a reunião, o professor Valmir Flores apresentou reflexões sobre a Reforma Administrativa (PEC 32) e realizou a leitura da matéria publicada pelo ANDES-SN, que aborda a retomada da tramitação da proposta no Congresso Nacional.
A partir dessa leitura, iniciou-se uma reflexão coletiva sobre os possíveis impactos da reforma na realidade local, especialmente considerando que o Instituto completa 20 anos e ainda há um clamor social pela ampliação da oferta de cursos.
No debate, foi destacado que o coletivo de docentes do IEAA pode e deve ser um espaço de discussão e encaminhamento dessas demandas. Entre as sugestões de propostas de ação estão: realizar um ato público, inicialmente pensado para ocorrer na Praça da Matriz ou na Praça da Rodoviária, com o objetivo de dialogar com a população sobre os impactos da reforma e produzir uma faixa a ser colocada em frente ao Instituto, utilizando o slogan nacional: “Reforma Administrativa: se é ruim para o serviço público, é péssima para a classe trabalhadora”. A proposta busca provocar o debate público e aproximar a comunidade das pautas que afetam diretamente todos e todas.
A docente Laura Miranda destacou a importância da continuidade do engajamento: “Reforçamos que a mobilização precisa ser contínua, e não apenas pontual, acompanhando o andamento da PEC 38 nas diferentes instâncias (Câmara, Senado e Presidência) até sua decisão final.
É hora de dizer NÃO à Reforma Administrativa e defender os direitos do povo brasileiro!
Foto: Divulgação IEAA
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