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As greves são, segundo Engels, (...) a escola militar dos trabalhadores, na qual se preparam para a grande e inevitável luta.
A Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA) – Seção Sindical do ANDES – SN vem a público manifestar sua solidariedade classista e sindical à greve da categoria docente das Escolas Públicas da Educação Básica em Manaus. É dever de um Sindicato de Luta, como é o caso do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), organizar a categoria e defender os direitos da classe trabalhadora.
Deflagrada por tempo indeterminado a partir de 13 de novembro de 2025, a greve das companheiras e dos companheiros da educação pública municipal de Manaus é um protesto justo da categoria contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) n. 08/2025, o “PL da Morte”, que altera as regras da Previdência e do direito à aposentadoria das Servidoras e dos Servidores, ampliando o tempo de contribuição e de serviço e reduzindo benefícios.
A luta é coletiva. “Quem gosta de nós somos nós”, diz a letra campesina. A agressão aos direitos de uma categoria onera toda a classe trabalhadora. A luta das trabalhadoras e dos trabalhadores da educação pública de Manaus é também a luta de todas as servidoras e de todos os servidores do Serviço Público brasileiro contra a PEC 38/2025, que tramita no Parlamento Federal e, sob fraudulenta capa constitucional, tem, por fim, desmontar todo o Serviço Público do país.
Para existir é necessário resistir, porque só a luta muda a vida e somente a grande luta muda a história.
Diretoria da ADUA – Seção Sindical do ANDES-SN
Biênio 2024-2026
14 de novembro de 2025
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