Manaus
A ADUA marcou presença na Mobilização Nacional Mulheres Vivas em Manaus e Parintins, somando forças na luta contra o feminicídio na tarde do dia 7 de dezembro (domingo).
Em Parintins, a atividade foi realizada na praça da Catedral, reforçando a resistência coletiva e a denúncia de todas as formas de violência contra mulheres e meninas.
Parintins - Divulgação
Em Manaus, a Praça do Congresso se transformou em um grande espaço de resistência, com música, dança e falas potentes de mulheres em defesa da vida. A mobilização contou com a participação de professoras da Ufam sindicalizadas à ADUA, que levaram suas vozes, experiências e compromisso com a luta pelo fim da violência de gênero. Entre as mulheres que integraram a programação cultural com música, poesia e mensagens de resistência estiveram: Samba com as Moças, DJ Rafa Militão, Grupo Kuiá, Luciene Castro e Grupo Baque Mulher.
Cartazes com mensagens como “Nenhuma a menos!”, “Parem de nos matar” e “Professoras pelo fim da violência do homem contra a mulher” destacaram a urgência da pauta e a necessidade de respostas imediatas do poder público.
Durante as falas, foi enfatizada a escalada da violência contra as mulheres no país, muitas delas assassinadas, além da persistente impunidade dos agressores. Manifestantes também denunciaram a falta de interesse político e de recursos no orçamento público para o desenvolvimento de políticas de proteção. Houve ainda destaque para as violências que atingem meninas, incluindo casos de estupro, reforçando que suas vidas também precisam ser protegidas.
Manaus
O machismo estrutural foi amplamente denunciado, e o protesto mencionou casos recentes que chocaram o país, exigindo justiça e responsabilização. Segundo informações do Ministério das Mulheres, somente em 2025 o Brasil já registrou mais de 1.180 feminicídios. Em Manaus, faixas de manifestantes cobraram justiça para casos emblemáticos, como o de Deusiane Pinheiro, morta dentro do Batalhão Ambiental da Polícia Militar em 1º de abril de 2015.
As participantes reforçaram que é preciso seguir mobilizadas em defesa da vida das mulheres e das meninas. A luta continua!
Fotos de Manaus - Crédito: Sue Anne Cursino/Ascom ADUA
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10/12/2025
