|  Data: 02/04/2019  
 A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal (ADUA-SSind.) realiza no próximo dia 11 (quinta-feira) a mesa redonda com tema central “Trabalho, Previdência e Educação: Incertezas do Presente e do Futuro”. O encontro irá ocorrer às 16h, no hall do Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Amazonas (IFCHS) e é aberto ao público.  Na programação estão previstos: análise de conjuntura feita pelo professor Marcelo Seráfico, apresentação do docente Antônio de Oliveira Neto sobre os “Ataques à Educação Pública”, abordagem do presidente da ADUA-SSdin, professor Marcelo Vallina, sobre a “Contrarreforma da Previdência” e debate final.  Coordenado pelo professor Deodato Ferreira da Costa, o encontro contará, ainda, com a possibilidade da simulação da aposentadoria com a calculadora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que permite ao trabalhador calcular sua aposentadoria pelas  regras atuais e após as mudanças propostas pelo governo. Ato nacional Como parte do calendário de ações contra a Reforma  da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL), as centrais sindicais lançam,  nesta quinta-feira (4), às 10h, na Praça Ramos, Centro de São  Paulo, uma campanha nacional de abaixo-assinado que reivindica da  Câmara dos Deputados o arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional  (PEC) 06/2019, que ataca as aposentadorias e direitos previdenciários no país. Durante o ato, as entidades também  farão o lançamento de uma cartilha informativa sobre os ataques contidos  na Reforma da Previdência e divulgarão a calculadora elaborada pelo  Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos  (Dieese),      PEC 6 A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/19 – Contrarreforma da Previdência apresentada por Jair Bolsonaro (PSL) – tem como razão de ser a capitalização, segundo a docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora de temas relacionados à Previdência, Sara Granemann. “Capitalização não é Previdência. A capitalização é a tentativa de convencer os trabalhadores de que a forma de garantir um bom futuro é acabando com a solidariedade [de classe]”, afirmou. “A Previdência reúne uma massa de riquezas a procura de investimentos no mercado de capitais. Para os capitais, essa riqueza não deve servir para que os trabalhadores gozem a vida”, critica. Segundo a especialista, no sistema de capitalização o dinheiro dos trabalhadores é investido basicamente de duas formas: em títulos da dívida pública e em ações na bolsa de valores. No dois casos, os trabalhadores saem perdendo. Para que os títulos da Dívida Pública rendam, é necessário que haja cortes em áreas como saúde e educação. E no caso das ações na bolsa de valores, os títulos se valorizam com o aumento da exploração do trabalho. O que se traduz em demissões, terceirizações, no aumento de doenças laborais e de acidentes de trabalho, por exemplo. Fonte: ADUA-SSind.  |