| Durante  o 31º Congresso do ANDES-SN, realizado de 15 a 20 de janeiro, em  Manaus, os mais de 400 participantes decidiram reforçar a defesa do  Sindicato e do registro sindical, a luta pelos 10% do PIB (Produto  Interno Bruto) para a educação pública, já!, e o fortalecimento da  CSP-Conlutas. Essas foram algumas das deliberações tomadas no debate  sobre o plano de lutas geral – educação, direitos e organizações dos  trabalhadores, realizado no dia 20.
 “O resultado foi muito  positivo. Das votações, ressalto a aprovação para que o ANDES-SN  defenda, no 1º Congresso da CSP-Conlutas a mudança no nome da Central,  que, no nosso entendimento, deve ser apenas CSP (Central Sindical e  Popular); a luta contra a privatização da saúde, incluindo o combate à  transferência da responsabilidade pública para as  Oscip (Organizações  Sociais de Interesse Público e Social) e contra a implantação da EBSERH e  de empresas congêneres nos estados e pelo fortalecimento do SUS  (Sistema Único de Saúde)”, destacou a 2ª secretária do debate e 3ª  tesoureira do ANDES-SN, Maria Suely Soares.
 
 Ela também destacou a  aprovação do texto que tratou da saúde docente e dos debates feitos em  torno das questões ambientais. Em relação ao primeiro tema, foi decidido  que as seções sindicais devem iniciar um diagnóstico em suas  instituições a fim de que seja elaborado nacionalmente um dossiê sobre a  situação de adoecimento dos docentes universitários. Também foi  deliberado que deve ser ampliada a luta em defesa dos direitos  previdenciários dos servidores públicos e a realização, ainda no  primeiro semestre deste ano, do IV Encontro Nacional do ANDES-SN sobre  saúde do trabalhador, enfatizando as questões relativas à saúde do  trabalhador docente.
 
 A mudança no nome da CSP-Conlutas também foi  destacada pelo vice-presidente da mesa e2º vice-presidente da Regional  São Paulo do ANDES-SN, Marco Aurélio Ribeiro. “Essa modificação, caso  passe no 1º Congresso da Central, vai favorecer a filiação de mais  entidades à Central, fortalecê-la, favorecer o diálogo com outros  setores populares, autônomos e classistas e ampliar a nossa luta”,  avaliou.
 
 Outros pontos destacados por Marco Aurélio foram as  discussões em torno dos temas etnia, gênero e meio ambiente, que depois  desse 31º Congresso deverão ser mais discutidos pelas seções sindicais.  “Também ressalto as discussões feitas em relação à seguridade e à saúde  dos docentes. Fizemos boas discussões sobre as condições de trabalho que  afetam o bem-estar do professor e as consequências do produtivismo  acadêmico para a saúde do professor”, pontuou.
 
 
 
  				 Fonte: ANDES-SN |