| A  Câmara dos Deputados divulgou que pretende investigar casos de omissão  de atendimento em hospitais de todo o país. Segundo notícia divulgada  pela Agência Câmara a intenção é apurar quantas pessoas têm enfrentado a  mesma situação pela qual passou o secretário de Recursos Humanos do  Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, e propor soluções que  resultem na melhoria do atendimento no sistema de saúde, tanto na rede  pública quanto na privada.
 Duvanier morreu, vítima de infarto, no  último dia 19, após ter atendimento negado em dois hospitais  particulares de Brasília, que teriam exigido cheque como garantia, pois  não trabalhavam com o plano de saúde do secretário. A Polícia Civil do  Distrito Federal investiga se houve negligência.
 
 A Comissão de  Defesa do Consumidor (CDC) deve requer ao Ministério da Saúde  informações sobre o caso e também sobre a situação do plano de saúde dos  servidores públicos federais (Geap - Fundação de Seguridade Social).  Segundo dados divulgados pela comissão, em 2010 as operadoras de saúde  arrecadaram o equivalente ao orçamento do Ministério da Saúde no mesmo  período - cerca de R$ 60 bilhões.
 
 Em 2011, uma portaria editada  pela da Agência Nacional de Saúde (ANS) passou a determinar prazo de 3 a  21 dias para realização de uma série de procedimentos pelas operadoras  de planos de saúde. Exames laboratoriais, por exemplo, devem ser feitos  em até 3 dias, enquanto consultas básicas nas áreas de clínica médica,  pediatria e ginecologia devem ocorrer em no máximo 7 dias.
 
 Direitos Humanos
 
 A  Comissão de Direitos Humanos (CDH) também acompanha as investigações do  caso Duvanier, por avaliar que repercussão da morte do secretário dá  destaque à situação enfrentada diariamente por cidadãos em hospitais  públicos e privados de todo o País.
 
 No ano passado, a Comissão de  Direitos Humanos criou um grupo de trabalho para analisar a situação da  rede pública de saúde do Brasil. Agora, o grupo vai acompanhar as  investigações conduzidas pela Polícia Civil sobre o caso Duvanier, além  das providências a serem tomadas pela Agência Nacional de Saúde  Suplementar, já que uma resolução da ANS proíbe a cobrança de garantia  adicional antecipada, como cheques-caução.
 
 
 Fonte: Andes-SN, com informações da Agência Câmara
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