| Depois de quase dois meses após o falecimento de Duvanier Paiva  Ferreira, foi divulgado nesta terça-feira (6) no Diário Oficial da União  – DOU o nome do  novo secretário de Relações do Trabalho do ministério do Planejamento. O  escolhido para ocupar o cargo de interlocutor do governo no processo de  negociações com os servidores foi Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça.
 Sérgio Mendonça já é antigo conhecido da categoria. Ex-quadro do  Departamento Intersindical de Estudos Sócio-econômicos (Dieese), ele foi  secretário de Recursos Humanos no primeiro mandato do governo Lula e  volta a ocupar a vaga deixada pelo falecimento de Duvanier. Desde então  os processos de negociação estão completamente interrompidos. Depois que  anunciou o nome de seu novo interlocutor, o Ministério do Planejamento  entrou em contato com as entidades sindicais de servidores confirmando  uma reunião para esta quarta, 7, à tarde.
 
 O novo secretário tem agora a difícil tarefa de conseguir intermediar  conflitos e buscar avanços capazes de atender as demandas represadas e a  ansiedade de milhares de servidores que estão em pleno processo de  mobilização.
 
 Na avaliação do presidente da SEDUFSM, professor Rondon de Castro, a  expectativa é de que acabe o processo de “enrolação” a que o governo tem  submetido os servidores e também que não haja retrocessos em nada do  que já vinha exaustivamente sendo negociado com Paiva. A pauta de  negociações é extensa e vai requerer trabalho e pressão intensa dos  servidores na busca por avanços.
 
 Sérgio Mendonça, velho conhecido dos servidores, intermediou  negociações que trouxeram poucos resultados práticos para a grande  maioria durante o governo Lula. Por isso, as 30 entidades nacionais que  compõem a Campanha Salarial 2012 mantêm a convocação para o  fortalecimento da mobilização e reforço da unidade, fundamentais para  definir uma linha de ação capaz de pressionar o governo a sair da  inércia e deixar de ignorar os problemas do serviço público.
 
 No início de abril os servidores que participam da Campanha Salarial  2012 vão debater a necessidade de se iniciar uma greve geral por tempo  indeterminado. Diante da completa falta de avanços nos processos de  negociação, a paralisação de atividades não está descartada.
 
 
 Fonte: Sedusfm
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