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  04/03/2022


8M em Manaus terá passeata, feira de artesanato e homenagem às vítimas de feminicídio e da pandemia



“Pela Vida das Mulheres - Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, racismo e fome!” Esse será o mote da mobilização no país para o 8 de março deste ano, Dia Internacional das Mulheres. À data também será integrada a luta por justiça para Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março de 2018. Em Manaus, a concentração para a manifestação irá ocorrer no dia 8, às 16h, na Praça da Matriz, e o ato de 17h às 21h, na Praça da Saudade, Centro, com homenagem às vítimas de feminicídio e da pandemia da covid-19. A ADUA apoia e participa da manifestação em defesa das mulheres. 

 

De acordo com a organização do ato em Manaus, está prevista uma passeata com trajeto pela Avenida Eduardo Ribeiro, passagem pela Praça do Congresso e chegada na Praça da Saudade. A caminhada será acompanhada por carro de som. Durante a manifestação está prevista a realização de intervenções artísticas.

 

A programação inclui uma feira de artesanato com mulheres feministas empreendedoras, que terão a oportunidade de expor seus trabalhos. Artistas manauaras também estão sendo convidadas para participar e devem se apresentar no local.

 

Também está prevista uma homenagem às vítimas de feminicídio e da covid-19. Conforme dados da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), 37 mulheres morreram pelo crime de feminicídio no estado, entre 2020 e 2021. Já a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS - AM) contabiliza os óbitos de 91 mulheres grávidas que morreram por complicações da covid.

 

Dentro da programação, também serão realizadas tribunas pelas zonas de Manaus, de 9 a 14 de março. A programação será encerrada no dia 14 com ato ecumênico e "projetaço". As informações foram repassadas pela professora Iolete Ribeiro, que participou da reunião organizativa do 8M em Manaus.

 

 

Fazem parte da organização do 8M Manaus os coletivos: União Brasileira de Mulheres ( UBM), Coletivo Difusão, Coletivo As Amazonas, Humaniza Coletivo Feminista, Frente pelo Desencarceramento, Centro de Defesa da Mulher-CDM, Secretaria Estadual de Mulheres do PT-AM, Coletivo Juntas!, Sind-UEA, Secretaria de Mulheres do Diretório Municipal do PSOL/Manaus, Secretaria de Mulheres estadual do PSOL, Coletivo de Mulheres da Educação, T.A.G: Time de Ativismo/ Greenpeace Brasil, Juventude Manifesta Amazonas, Coletivo OcupaMinart, Plataforma Esse é o Nosso Norte, MovimentA Amazônia Socialista, Serviço Amazônico de Ação Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro,. Coletivo Mulheres de Fibras da Amazônia-COLIMA, Articulação de Mulheres do Amazonas (AMA), Movimento Mulheres em Luta (MML), Associação de Advocacia Popular Esperança Garcia e Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado.

 

Desemprego e violência

 

A CSP-Conlutas - a qual a ADUA integra - ressalta que no Brasil os motivos para lutar não são poucos e não começaram agora, mas se aprofundaram nos últimos anos, com a combinação da crise econômica, pandemia e governo genocida de Bolsonaro. “Foram intensificados o desemprego, a miséria, as tarefas de cuidados e a violência contra as mulheres, com ainda mais efeitos sobre as mulheres negras”, afirmou a Central em nota.

 

Durante a pandemia, 54% dos empregos perdidos no mundo foram de mulheres. No total, 23 milhões de mulheres foram adicionadas à pobreza, somente na América Latina e Caribe, totalizando 118 milhões vivendo nessas condições. Os dados são do relatório especial covid-19 da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), divulgado em fevereiro do ano passado.

 

No Brasil, segundo números da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), 480,3 mil vagas de empregos formais foram fechadas no primeiro ano de pandemia (2020), sendo que 96,4% dessas vagas eram ocupadas por mulheres. Para as mulheres negras, a taxa de desemprego é duas vezes maior do que para homens brancos.

 

Com a necessidade de isolamento social, as mulheres ficaram mais expostas à violência doméstica, aos abusos sexuais e feminicídios. Entre março e abril de 2020, foi registrada uma denúncia de agressão por minuto e o índice de feminicídio subiu 22% no Brasil. As adolescentes e jovens negras têm três vezes mais chances de sofrer múltiplas violências e 66% das vítimas de feminicídio são as mulheres negras.

 

Mobilização nacional

 

A Comissão Organizadora Nacional do 8M é integrada pelo ANDES-SN, que convocou suas seções sindicais a participarem da construção dos atos em seus estados. O Sindicato Nacional informou, ainda, que a ideia é construir uma agenda nacional para fazer uma Jornada das Mulheres potente.

 

O ANDES-SN ressaltou que os objetivos centrais da mobilização são denunciar as condições de vida, trabalho, saúde, moradia, educação e exigir políticas públicas que garantam o direito à vida das mulheres.

 

 

Quem mandou matar Marielle Franco?

 

Não seremos interrompidas! Não calarão nossa voz!

 

Pela Vida das Mulheres - Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, racismo e fome!

 

Fontes: com informações de Organização 8M Manaus, CSP-Conlutas, ANDES-SN e Campanha Fora Bolsonaro

 

 



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