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Greve da Educação: Trabalhadores/as e estudantes da Ufam, UEA, Ifam, Semed e Seduc param no dia 15



Data: 14/05/2019

Estudantes, técnico-administrativos, professores e professoras da Ufam, UEA, Ifam, Semed e Seduc irão parar as atividades nesta quarta-feira (15) no Amazonas. Os trabalhadores e trabalhadoras aderiram à Greve Nacional da Educação contra os ataques à educação do governo Bolsonaro. Em coletiva de imprensa na manhã desta terça, representantes dos comandos de greve apresentaram os motivos da participação na paralisação nacional e divulgaram a programação completa para o dia 15.

A mobilização na Ufam inicia nesta quarta-feira às 7h no Bosque da Resistência, na entrada do campus da universidade em Manaus, na Avenida Rodrigo Otávio, no bairro Coroado. No local, estudantes, docentes e técnicos estarão reunidos para informar a sociedade os motivos da paralisação. Às 10h, será realizada uma aula pública de filosofia, uma das disciplinas, juntamente com sociologia, ameaçadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Às 15h, na Praça 5 de Setembro (Praça da Saudade), no Centro, ocorre o ato unificado em Manaus da Greve Nacional da Educação que contará com a participação de discentes, docentes, técnicos em educação, representantes de entidades apoiadoras da luta pela educação e a sociedade em geral.

Além da Seção Sindical dos Docentes da Ufam (ADUA), convocam a população para o ato: Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica. (Sinasefe), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Amazonas (SIND-UEA), O Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom Sindical) e Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).

Interior do Amazonas

Além de Manaus, também irão participar da mobilização os cinco campi da Ufam nas unidades fora da sede (Coari, Parintins, Benjamin Constant, Humaitá e Itacoatiara). Um ato será realizado às 9h, no Instituto de Natureza e Cultura (INC) da Ufam, em Benjamin Constant; às 7h30, no Bosque das Seringueiras, em Itacoatiara; às 16h, a concentração será no Bumbódromo, em Parintins; no mesmo horário ocorre mobilização na rotatória principal de Humaitá, e no Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB) da Ufam, em Coari.

“Todos irão parar em Manaus e nos campi fora da sede para chamar a atenção da população para a situação da educação como um todo, em especial, do Ensino Superior que vem sendo sucateado sistematicamente nos últimos anos”, afirmou o presidente da ADUA, professor Marcelo Vallina. Segundo o docente, o objetivo dos atos neste dia 15 é mostrar para a sociedade que os cortes de recursos para a educação inviabilizma o desenvolvimento do país. “A falta de financiamento inviabiliza o ensino superior, paralisa 90% da produção de conhecimento no país, a ciência, inviabiliza o desenvolvimento autônomo, as universidade públicas, os institutos de pesquisa, faz com que a produção de conhecimento seja  prejudicada para não dizer paralisada, o país que quer crescer precisa ter recursos humanos bem capacitados, esses cortes aumentam os problemas sociais”, afirma.  

Manifesto

Na última sexta-feira (10) a comunidade acadêmica da Ufam publicou o “Manifesto Em Defesa da Educação Pública 15 de Maio - Greve Geral da Educação!”. No documento, docentes, técnicos e estudantes da Universidades se manifestaram contra os brutais ataques do atual governo federal à educação pública em todos os níveis de ensino. “Manifestamos a nossa indignação e o nosso repúdio a essa política nefasta que visa exterminar o futuro do Brasil.”

No Manifesto, a comunidade pontua os ataques do governo de ultradireita de Jair Bolsonaro à educação brasileira. De acordo com dados oficiais do próprio governo, no primeiro trimestre deste ano, houve um corte de R$ 7,3 bilhões de recursos destinados à educação. Os principais recursos cortados foram: R$ 680 milhões do Ensino Fundamental e Médio; R$ 21 milhões para a construção de creches e pré-escolas; R$ 144 milhões para compra de livros; R$ 23 milhões para aquisição de veículos escolares; R$ 99 milhões do ensino médio técnico; R$ 14 milhões para a educação de jovens e adultos; R$ 2 bilhões de custeio para as Instituições das Universidades Federais; e R$ 860,4 milhões dos Institutos Federais.

Em relação a área de Ciência & Tecnologia foram cortadas verbas no montante de R$ 2,1 bilhões de reais que devem ser somados ao corte de R$ 819 milhões para o financiamento da pós-graduação, com reduções nas bolsas de pesquisa no ensino superior. A Ufam sofreu um corte de R$ 38 milhões. “Isto aumentará as dificuldades que já estamos enfrentando nas últimas décadas para reposição de vagas de professores e técnicos, para pagamento dos serviços terceirizados, pagamento de bolsas de iniciação científica e extensão, além das condições de trabalho e de estudo”, posiciona a comunidade a acadêmica.

Fonte: ADUA-SSind.



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