
Foto: Luiz Monclar / JAV SP
Por: Diretoria da ADUA (2024-2026)
No Dia das Mães, não falamos apenas de afeto e doçura. Falamos de força. De mulheres que, ao se tornarem mães, descobriram dentro de si uma coragem que move montanhas. Mães trabalhadoras que enfrentam o mundo com os filhos nos braços e a esperança no peito. Que lutam não só por amor, mas com amor, transformando suas dores em potência e seus desafios em resistência cotidiana.
Há mães solo que carregam nos braços o peso de dois papéis. Mães negras que ensinam seus filhos a sobreviver num mundo ainda desigual. Mães indígenas que transmitem às novas gerações o amor pela terra, pela cultura e pela ancestralidade. Mães ribeirinhas, quilombolas, trabalhadoras rurais e urbanas, que enfrentam jornadas exaustivas, mas não desistem de alimentar sonhos.
Existem também aquelas que transformaram a dor em luta. Mães que perderam filhos para a violência e que, ainda assim, seguem em pé, exigindo justiça e mudanças. Mães da ciência, da educação, da cultura e da política, que equilibram a criação dos filhos com o compromisso com o futuro coletivo. E mães trans, que enfrentam o preconceito para viver e maternar com dignidade e coragem.
Ser mãe é mais do que um papel social: é verbo em ação. É presença constante, mesmo na ausência. É quem acolhe, ensina, cuida e impulsiona. É quem luta pelo bem-estar de suas crias, mesmo quando o mundo não oferece amparo. Maternar é também um ato político e revolucionário quando guiado por consciência, amor e resistência.
Que a homenagem vá além das flores e mensagens simbólicas. Que seja também um compromisso com o respeito, a escuta e a valorização. Que todas as mães tenham o direito de criar seus filhos com dignidade, segurança e afeto. Que a sociedade proteja, celebre e reconheça quem transforma o mundo diariamente com o mais puro amor: o amor de mãe.
Na luta coletiva, um alegre e militante Dia das Mães, às mães lutadoras, que fazem da vida um ato de coragem e de esperança.
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