Data: 28/11/2016
Evento acontece nos dias 1º e 2 de dezembro, na Uerj
O II Seminário de Ciência e Tecnologia do ANDES-SN ocorrerá nos dias 1º e 2 de dezembro, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O tema do seminário, que é organizado pelo Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia (GTC&T) do Sindicato Nacional, será “Desenvolvimento, Universidade e Política de Ciência e Tecnologia”.
O encontro inicia no dia 1º, às 18h, com a mesa Desenvolvimento, Dependência e Ciência e Tecnologia, que contará com a participação de Osvaldo Coggiola, da Universidade de São Paulo (USP), e Aluísio Leal, da Universidade Federal do Pará (Ufpa). Às 9h do dia 2, terá lugar a mesa sobre Política de Ciência e Tecnologia no Brasil, com a presença de César Minto, da USP, e Rogério Bezerra, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Às 14h, o evento encerra com a mesa Universidade, Financiamento e Produção de Conhecimento no Brasil. Participam Vera Jacob, da Ufpa, e Alexandre Araújo Costa, da Universidade Estadual do Ceará (Uece).
Wanderley Padilha, 2º vice-presidente da Regional Norte II e um dos coordenadores do GTC&T do ANDES-SN, ressalta que o debate que será realizado no Seminário está relacionado com uma concepção de desenvolvimento nacional, de construção de um projeto de nação. “A avaliação que temos é que, desde o início dos anos 2000, existe um processo de transformação nas estruturas jurídicas e legais que condicionam a produção de ciência e tecnologia no país, moldando essa produção às necessidades do mercado. O mercado vai se apropriando do fundo público, transformando um recurso que é para desenvolver estratégias para responder às necessidades do povo brasileiro, para focar diretamente na produção de produtos e serviços mercadológicos”, critica o docente.
O 2º vice-presidente da Regional Norte II do ANDES-SN reafirma o convite para que os docentes interessados no tema participem do seminário, e lembra a posição do Sindicato Nacional contrária à produção mercadológica da ciência e tecnologia. “O debate que vamos realizar vai se focar nesse processo, que vem da Lei de Inovação, passa pela PEC 85, e tem seu ápice no Marco Legal de Ciência e Tecnologia – que encerra o movimento de moldagem da legislação para definição de uma pesquisa não mais vinculada aos interesses da nação, e sim aos grandes grupos econômicos”, conclui Wanderley.
Fonte: ANDES-SN |