Data: 25/01/2018
Reunidos de 22 a 27 de janeiro para o 37º Congresso do ANDES, os professores definiram, após muito debate, a centralidade da luta para este ano. Mais de 550 delegados e observadores debateram os textos apresentados por diversas seções sindicais, com diferentes análises da conjuntura nacional, internacional e do movimento docente.
Após mais de 50 intervenções, o tema central de luta do Sindicato Nacional definido para este ano foi: “Fortalecer a unidade de ação com os setores dispostos a barrar e revogar as contrarreformas. Construir as lutas e a greve do funcionalismo público federal, estadual e municipal em defesa da educação e dos serviços públicos e da garantia de direitos, rumo a uma nova greve geral. Fora Temer. Nenhum direito a menos.”
Temas debatidos
Durante mais de cinco horas, os participantes expressaram as diferentes análises de conjuntura e debateram questões como as contrarreformas impostas aos trabalhadores pelo governo de Michel Temer e as retiradas de direitos promovidas pelos governos anteriores e suas consequências para o setor da educação.
Foram abordados também os ataques promovidos pelos governos estaduais, a situação dos trabalhadores aposentados e pensionistas, a necessidade de construção de uma nova greve geral para barrar a Reforma da Previdência, e ainda, o papel do Sindicato Nacional nesses processos e a participação em diversas lutas e ações de resistência contra os retrocessos. Foi destacada, também, a situação dos trabalhadores na América Latina.
Dos 10 textos enviados ao Caderno do 37º Congresso, um foi remetido à plenária do Tema 2, por solicitação dos autores da Associação dos Docentes e Profissionais da Educação a Distância do Rio de Janeiro - Seção Sindical do ANDES-SN (Adopead SSind.), e o texto 9 não foi defendido pela ausência dos autores.
Moção
Ainda na Plenária do Tema 1, foram apresentadas três moções relativas ao julgamento em 2ª instância de Luís Inácio Lula da Silva, realizado no último dia 24, no Tribunal Regional Federal 4 (TRF4). Os delegados aprovaram, por maioria, se manifestar sobre o julgamento do ex-presidente.
A moção aprovada destaca que, como o sindicato já denunciou no 61º CONAD, na atual conjuntura explicita-se e aprofunda-se o alinhamento político entre os poderes executivo, legislativo, judiciário e a grande mídia, com destaque para a ação do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliando-se para segmentos do Ministério Público e da Polícia Federal, que demonstram total subordinação aos interesses políticos dos representantes do capital.
Confira aqui moção na íntegra
Fonte: ANDES com edição da ADUA |