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Evento discute uso estratégico da comunicação



Quando se pensa nos meios de comunicação usados pelos sindicatos no Brasil, vem à memória jornais, faixas e cartazes com o uso de frases clichês, textos maçantes e uma inabilidade clara do uso do instrumento. O argumento foi o propulsor dos debates do Encontro Regional de Comunicação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) em Manaus, entre 16 e 18 de abril.

A mesa de abertura, “Comunicação como Política Estratégica”, realizada na última sexta-feira, 16, no auditório do Sebrae, teve a participação do escritor Vito Giannotti, autor de diversos livros sobre comunicação e sindicalismo. Ele defendeu o uso estratégico da comunicação nos sindicatos e partidos para disputar a hegemonia da mídia comercial.

“60% dos jornais sindicais não servem para nada”, disse Giannotti. Ele afirma que ao receber muitos jornais de sindicatos, joga no chão sem ler. “Ninguém quer ver coisa feia. Vai pro chão”, reclamou.

O professor e diretor da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará (Adufpa), José Carneiro, concorda. Para o docente, grandes ideias foram feitas por administradores que pensavam na comunicação como política estratégica. Citou Hitler, Getúlio Vargas e Médici.

Encontros
Concomitantemente com o encontro em Manaus, houve também discussões sobre a comunicação do Andes-SN em Curitiba (PR). Na próxima semana, de 21 a 23 de março, os debates prosseguem em Salvador (BA) e São Paulo (SP). A ideia é que os encontros tracem planos a serem reunidos no Encontro Nacional de Comunicação Sindical, em Brasília, nos dias 21, 22 e 23 de maio.
Sávio Stoco
Vito Giannotti e José Carneiro
Sávio Stoco

Vito Giannotti também autografou o Dicionário de Politiquês
Sávio Stoco

Público conferiu a mesa redonda. Na frente, Roseanie Lyra (SESDUF - UFRR)



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