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Ato em frente ao MEC cobra reabertura de negociação



Representantes do Comando Nacional de Greve (CNG) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) realizaram na manhã desta segunda-feira (13) um ato em frente ao Ministério da Educação (MEC), para cobrar do ministro Aloizio Mercadante a reabertura de negociação com os docentes das Instituições Federais de Ensino, em greve há 89 dias.

O CNG enviou na última semana pedido de audiência tanto a Mercadante quanto à Miriam Belchior, do Ministério do Planejamento. Durante sua fala no ato, Marinalva Oliveira, presidente do Andes-SN, informou que fez contato telefônico com o MEC e que não há previsão de quando os docentes serão recebidos. “O chefe de gabinete do ministro da Educação nos disse, por telefone, que não há agenda para a audiência e nem previsão de data para que a mesma ocorra”, comunicou.

Marinalva destacou que a greve segue forte, em resposta à forma autoritária e unilateral com que o governo rompeu as negociações com a categoria. “Esta será uma semana de intensa mobilização tanto em Brasília quanto nos estados. Temos disposição para negociar e vamos mostrar que não concordamos com a atitude do governo. A greve continua”, disse.

Os Comandos Nacionais de Greve dos Estudantes e do Sinasefe também participaram da manifestação, que faz parte do calendário de atividades deliberado pelo CNG do Andes-SN para a semana do dia 13 a 17 de agosto.

Além dos atos em Brasília, os Comandos Locais de Greve deverão procurar deputados e senadores nos estados para argumentar em favor da reabertura das negociações, já que o governo decidiu unilateralmente assinar o acordo com uma entidade com pouca representatividade na categoria. Nesses contatos, que também estão sendo feitos pelo CNG, será defendida uma reunião para a criação da Frente Parlamentar pela reabertura das negociações.

Entre os dias 13 e 14, deverá ser realizada nova rodada de assembleias, cujo resultado deve ser enviado ao CNG até às 20h do dia 14. O encaminhamento do CNG é que os docentes avaliem e apontem o que pode ser priorizado e/ou flexibilizado no item de pauta reestruturação da carreira.

Na agenda de atividades nacionais estão ainda, participação na Marcha a Brasília, no dia 15, em conjunto com as demais categorias do funcionalismo federal e com o Comando Nacional de Greve dos Estudantes; e no dia 17 Plenária do Fórum Nacional das Entidades dos SPF.

Marcha a Brasília

Na quarta-feira, dia 15 de agosto, os docentes das IFE deverão se juntar as demais categorias em greve e ao Comando Nacional de Greve dos Estudantes (CNGE) e realizar, em Brasília, uma nova marcha. Todos juntos para mostrar a indignação dos servidores públicos contra o desrespeito do governo com os servidores e o descaso com as políticas sociais.

Fonte: Andes-SN



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